segunda-feira, 23 de julho de 2018

Maio, junho e julho.Chega né?

Foram 3 episódios de gripe até que no terceiro o médico optou pelo Tamiflu devido aos sintomas relatados. Parece que de agora em diante as coisas tendem a melhorar. como já havia falado na postagem de maio, sempre se pode aproveitar para fazer algo de produtivo. Como não saí muito de casa, tratei de colocar algumas coisas em dia - documentos, roupas, descartes e leituras.
A leitura do "Destino la Tempranza" deixou um gostinho de quero mais e fui atrás de mais títulos de Maria Dueñas : "O tempo entre costuras" com um viés romântico o relato do envolvimento de uma romântica garota envolvida e abandonada por um galante aventureiro que se vê às voltas com espionagem ao mesmo tempo em que se transforma numa modista de renome entre Madri e Marrocos. Gostei muito!
Perseguindo Maria Dueñas, leio agora "A melhor história está por vir", história que liga Estados Unidos e Espanha - pesquisa, romance, preconceito e jogo de interesses e vamos ver no que vai dar.

"María Dueñas Vinuesa é uma escritora espanhola. Ficou famosa em 2009 com O Tempo Entre Costuras, seu primeiro livro, que se converteu numa das obras mais vendidas da literatura espanhola nos últimos anos. ... Wikipédia
Nascimento: 1964 (idade 54 anos), Puertollano, Espanha

segunda-feira, 4 de junho de 2018

Convalescença e leituras.

Mês de maio foi um mês difícil, mas também sei que há dificuldades muito maiores do que enfrentar uma gripe que se não foi a Gripe A andou muito perto dela. Surpreendida com os sintomas antes de ter se iniciado a campanha de vacinação tive que permanecer em casa e em tratamento durante praticamente todo o mês. Salvaram-se os 7 primeiros dias de sintomas mais amenos, afora estes, os demais foram de muita tosse e coriza produtiva ( aprendi que é assim que médicos chamam quando a gente produz secreção kkk).
Como tudo tem seu lado não tão ruim, valeram-me os dias de convalescença para ler mais dois títulos: La templanza e O melhor de mim.
"Destino La Templanza" de María Dueñas,presente do filho Eduardo pelo Dia das Mães, é um romance que se desenrola nos anos 1900 entre México, Cuba e Espanha relatando riquezas, falências, intrigas, amores e grandes negócios. Leitura boa de se fazer e conhecer um pouco dos costumes populares e aristocráticos da época. Recomendo.
"O melhor de mim" é de Nicholas Sparks, não foge ao estilo, envolve amores, ódios, distâncias, reencontros mas não tem a pretensão de ser histórico até porque é atual, e traz um final emocionante que não relato pois pode ser que alguém tenha interesse em lê-lo. Adquiri este na Feira do Livro de Santa Maria juntamente com o "Poesia com rapadura" do Braulio Bessa, uma coletânea de cordeis deste destaque da cultura nordestina.
Então vale a máxima: "se te derem um limão, faz dele uma limonada."
Evidentemente que não vou esperar adoecer novamente para fazer disto um motivo para ler bons livros.

sábado, 10 de março de 2018

Philippa Gregory - escreve romances históricos.


Philippa Gregory  é Ph.D. em literatura do século XVIII e autora de A Rainha Bolena, A Rainha Vermelha, A Senhora das águas, A irmã de Ana Bolena. O último adaptado para o cinema com o título de A outra. Philippa Gregory mora no norte da Inglaterra com a família.
Ganhei de aniversário do meu filho Eduardo um exemplar de A Rainha Domada que retrata a história de Catarina Parr e de Henrique VIII nos idos de 1543.
 Adorável narrativa que envolve romance, história e a luta entre o poder do Clero e da Realeza.



quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

Francine Rivers - ainda não tinha passado por aqui.


Nascimento: 12 de maio de 1947 (70 anos), Estados Unidos

Amor de redenção de Francine Rivers.

“... Fé, amor, esperança, carinho, mudança, perseverança, confiança, Deus, são esses os temperos que deixam essa história, profundamente marcante.” ( do blog Livros da Nane). Eu acrescentaria que independente da religião que cada um confesse, a leitura deste livro é apaixonante. Um relato muito bem escrito de um grande amor inspirado no amor de Cristo. Vale muito a pena ler.

sábado, 27 de janeiro de 2018

Muito prazer em conhecer: Antoine Laurain.

Antoine Laurain nasceu em Paris nos anos 1970. Formado em cinema, atua como roteirista e diretor. É também jornalista e colecionador de antiguidades. Escreveu cinco romances entre eles  Le Chapeau de Mitterrand, que recebeu o prêmio Landerneau Découvertes e foi adaptado para a televisão na França. A caderneta vermelha é seu primeiro livro publicado no Brasil.
A caderneta vermelha foi-me sugerido pela bibliotecária da Biblioteca do Clube Dores que frequento. 
O comentário que fez ao  indicá-lo despertou minha atenção, disse-me que tem sido um livro muito procurado pelos leitores associados que tecem elogios ao devolvê-lo.. 
Antoine Laurain é um autor jovem e um excelente contador de histórias. Retirei o livro no dia 16/1 e o prazo para devolução iria até dia 31/1. Concluí a leitura em poucos dias. Não é um livro de muitas páginas, para ser exata são 132 de fácil e motivadora leitura. Uma história de uma bolsa roubada e encontrada sobre um contêiner de lixo mas sem nenhum documento ou algo que indicasse a quem pertencia. A partir daí o livreiro Laurent envida todos os esforços possíveis para encontrar a dona da bolsa. Não conto mais para não tirar o gostinho da leitura de quem se sentir motivado a lê-lo. 
Recomendo!
P.S. Não encontrei foto de Antoine Laurain na Internet, precisei fotografar a foto de uma das orelhas do livro para postá-la aqui.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Das leituras de férias - Não nascemos prontos - Mário Sérgio Cortella.

Terminei de ler o "Não nascemos prontos" de Mário Sérgio Cortella. Não é um livro que se deva ler da capo al fine e, sim, em momentos em que estamos dispostos a refletir sobre o que lemos. 
Separei algumas colocações de textos do livro os quais me fizeram refletir.
No texto - Vergonhas amargas - na página 113, Cortella cita uma reflexão de Paulo Freire sobre a compreensão e a tarefa do nosso tempo. Chamou-me a atenção o comentário de Cortella sobre a necessidade de "se repetir não até que as pessoas se cansem, mas até que se convençam": "A melhor maneira que a gente tem de fazer possível amanhã alguma coisa que não é possível de ser feita hoje é fazer hoje aquilo que hoje pode ser feito. Mas se eu não fizer hoje o que hoje pode ser feito e tentar fazer hoje o que hoje não pode ser feito, dificilmente eu faço amanhã o que hoje também não pude fazer."
À página 121, no texto - Sábia consciência -Cortella cita Beda, monge beneditino que viveu há 1300 anos na Inglaterra, também chamado de o Venerável."Beda nos legou (com validade indeterminada!) uma prescrição em forma de advertência, na qual diz que há três caminhos para a infelicidade ( ou fracasso): 1) não ensinar o que se sabe; 2) não praticar o que se ensina; 3) não perguntar o que se ignora." Cortella conclui:"retomando pelo positivo as três advertências de Beda - que o sucesso está na generosidade mental..., na honestidade moral... , e na humildade inteligente..." 
Ainda às páginas 131 e 132 - Um persistente cio - Cortella cita Erich Fromm - psicanalista alemão - que nos advertiu que "o homem moderno pensa perder algo - tempo - quando não faz as coisas depressa; entretanto não sabe o que fazer com o tempo que ganha, a não ser matá-lo". Citando Afonso Arinos em "A escalada" que afirma "domar o tempo não é matá-lo, é vivê-lo".
Cortella acrescenta :"Viver o tempo! Vivificá-lo, torná-lo desfrutável. Ora, nada como um bom livro para fazer pulsar a vida no nosso interior, vida essa que, quando absortos na leitura, nos faz esquecer a fluidez temporal e nos permite suspender provisoriamente a mortalidade e a finitude". 
Foi isso que senti ao concluir as excelentes "provocações filosóficas" de "Não nascemos prontos".