terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Por que Epicuro?

A Filosofia era uma das disciplinas que estudávamos no colégio e na faculdade nos tempos em que os frequentei. Por incrível que pareça, somente há uns 8 ou 10 anos atrás, já frequentando a escola de atualização (ESCOLA PARA ADULTOS), é que tive o meu interesse despertado para um filósofo grego em particular - Epicuro. A razão do meu interesse, provavelmente, se deve ao excelente professor que tivemos, infelizmente, por um semestre apenas. Quero crer que se o Prof. Edgar tivesse permanecido no corpo docente, hoje, eu seria uma apaixonada pela filosofia antiga. Professor de rara inteligência e carisma, sabia como poucos motivar seus alunos para mergulharem nos emaranhados filosóficos da antiguidade. 
Epicuro de Samos (em grego antigo: Ἐπίκουρος, Epikouros, "aliado, camarada"; 341 a.C., Samos — 271 ou 270 a.C., Atenas) foi um filósofo grego do período helenístico. Seu pensamento foi muito difundido e numerosos centros epicuristas se desenvolveram na Jônia, no Egito e, a partir do século I, em Roma, onde Lucrécio foi seu maior divulgador.

Filosofia e obra

O propósito da filosofia para Epicuro era atingir a felicidade,[2] estado caracterizado pela aponia, a ausência de dor (física) e ataraxia ou imperturbabilidade da alma. Ele buscou na natureza as balizas para o seu pensamento: o homem, a exemplo dos animais, busca afastar-se da dor e aproximar-se do prazer. Estas referências seriam as melhores maneiras de medir o que é bom ou ruim. Utilizou-se da teoria atômica de Demócrito para justificar a constituição de tudo o que há. Das estrelas à alma, tudo é formado de átomos, sendo, porém de diferentes naturezas. Dizia que os átomos são de qualidades finitas, de quantidades infinitas e sujeitos a infinitas combinações.
A morte física seria o fim do corpo (e do indivíduo), que era entendido como somatório de carne e alma, pela desintegração completa dos átomos que o constituem. Desta forma, os átomos, eternos e indestrutíveis, estariam livres para constituir outros corpos. Essa teoria, exaustivamente trabalhada, tinha a finalidade de explicar todos os fenômenos naturais conhecidos ou ainda não e principalmente extirpar os maiores medos humanos: o medo da morte e o medo dos deuses. (Fonte - Wikipédia) 


"Não temos tanta necessidade da ajuda dos amigos quanto da certeza da sua ajuda."

 "As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo."





2 comentários:

  1. Muito interessante,Sonia e realmente um professor faz toda a diferença para que gostemos ou não da matéria! bjs, chica

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  2. Sônia, da mesma forma que o prof. Edgar fez com que teu interesse pela filosofia despertasse, também em mim "plantou essa semente". Eu me encantava com as aulas dele...e gostei muiiiiiiiiiiiito do Epicuro, "o filósofo da alegria". Gostei muito do teu texto. Um abraço. Saudade. Izara

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